quarta-feira, 25 de setembro de 2013

Inteligência Competitiva nas empresas brasileiras

O caso Snowden desencadeou uma série de posições sobre a atividade de inteligência americana, e principalmente sobre a espionagem internacional. O tema tocou o “calo” da Presidente Dilma Rousseff, que hoje inclusive tomou uma postura de “cobrar geral” do Presidente Barack Obama na abertura da Assembléia Geral da ONU, em Nova York. Mas, para analistas e especialistas em política internacional, segurança, defesa e inteligência, o problema da espionagem americana desencadeou na verdade, que o Brasil está desguarnecido da atividade com seriedade, e intensidade.

O governo brasileiro, mesmo sabendo da atuação dos americanos, e quiçá também, de alemães, chineses, franceses, ingleses, cubanos, venezuelanos, e até mesmo de africanos, no monitoramento de informações na Petrobras, o Brasil precisa ter uma visão muito mais realista do tema, e o quanto o mesmo é importante no processo de vantagem competitiva, seja do país, como também das próprias empresas. É piegas demais por parte do governo achar um absurdo a atividade de inteligência, onde a própria Petrobras desenvolve a mesma. Muitas empresas brasileiras, há anos já desenvolvem as atividades de inteligência, e contra-espionagem, e não é nenhum absurdo o que o governo americano vem desenvolvendo. Absurdo sim é não contra-atacar, ou até mesmo ser omissão na questão.

O Blog EXAME Brasil no Mundo conversou com um dos maiores especialistas de inteligência competitiva no mundo, o brasileiro, Alfredo Passos.

 

Alfredo Passos é Doutor em Administração, Professor da ESPM, Coordenador da FMU, escreveu 4 livros sobre Inteligência Competitiva entre os quais “Homem no Fogão e Mulher na Gestão”. Primeiro Profissional da América Latina a ser honrado com o SCIP Catalyst Award da Strategic and Competitive Intelligence Professionals – USA.

Passos deu sua visão sobre a atividade de inteligência e os reais valores que a mesma pode trazer para as empresas brasileiras.

Brasil no Mundo: O caso Snowden e a espionagem americana no mundo causou perplexidade no governo brasileiro, mas na verdade este assunto é mais do que sabido pela comunidade de defesa e de inteligência. Como o senhor analisa todos os acontecimentos?

Alfredo Passos: Ainda nos falta uma cultura internacional, além de conhecimento histórico para reconhecer que definida legalmente, a espionagem é o ato de obter informações secretas militares, políticas, econômicas e outras de uma nação-estado, através do uso de espiões, furto, monitoramento ou outros meios. Ainda, é considerada como crime grave crime em muitas nações. Em Segredos da Espionagem – Gelio Fregapani, Thesaurus, 2001, comenta que no início da era da espionagem “profissional” (século 16), após Elizabeth I assumir o trono, em 1578, SIR FRANCIS WALSINGHAM, organizou um serviço secreto capaz de obter informações sobre governos estrangeiros em um período de grande rivalidade entre as principais potências européias, como Espanha, França e Inglaterra. Walsingham criou uma organização que desenvolveu, entre outros truques, códigos e instrumentos para enviar e decifrar mensagens secretas, então não cabe susto algum.

Brasil no Mundo: As últimas denúncias do jornalista, Gleen Greenwald, sobre a espionagem americana com abordagem na Petrobras, também não é nada de novo. Considerando Pré Sal e o porte da Petrobras, muitas companhias petrolíferas fazem o mesmo com a chamada Inteligência Competitiva. O senhor poderia explicar os procedimentos da inteligência competitiva, como ela é desenvolvida no mundo e no Brasil? 

Alfredo Passos: Inteligência Competitiva é uma técnica com metodologia, ou seja, modelos de análise para antecipar movimentos e tendências de mercado, clientes, consumidores, concorrentes e competidores, mas também minimizar riscos empresariais, de forma ética e legal. Sendo assim, toda e qualquer empresa hoje, está sujeita a ser “observada” por seus competidores, seja micro, pequena, média ou grande empresa, não importa seu setor ou ramo de atividade. Agora, uma empresa que desenvolve uma tecnologia diferenciada de prospecção de petróleo em águas profundas, então com certeza será monitorada através de seu site, revistas gerais e técnicas, palestras, conferências, seminários, relatórios, visitas, fornecedores, licitações. Além é claro da contratação de profissionais que por vezes é o meio mais rápido de transferência de tecnologia de uma empresa para outra.

Brasil no Mundo: As empresas brasileiras praticam Inteligência Competitiva? Em comparação com as empresas americanas e européias, como as empresas brasileiras estão?

Alfredo Passos: Sim, as empresas que estão no mercado brasileiro, cada vez mais praticam Inteligência Competitiva. Das 1.000 empresas listadas por Melhores e Maiores – Exame, certamente 800 empresas, já tem um profissional, com alguma atividade ligada à área de Inteligência Competitiva, mas no âmbito tático, ou seja, ainda olhando o dia-a-dia. Questões de preços, que ações os concorrentes estão praticando, entre outras. Mas poucas ainda pensando nas tendências do mercado ou do setor, que é exatamente a raiz e a necessidade e razão de ser da função.

Brasil no Mundo: Por que uma empresa brasileira deveria desenvolver a inteligência competitiva? Que vantagens imediatas a empresa brasileira obteria?

Alfredo Passos: Diante da complexidade dos negócios, um profissional de Inteligência Competitiva pode recomendar uma estratégia para a empresa. Cada vez mais, Inteligência Competitiva é Estratégia. Quem trabalha monitorando informações internacionais e nacionais, observando movimentos, tendências de setores, elaborando análises empresariais, consegue visualizar diversas estratégias, e assim pode recomendar quais estratégias e recursos estão sendo disponíveis ou não disponíveis no mercado.

Brasil no Mundo: Considerando empresas e universidades, como a inteligência competitiva está se desenvolvendo no Brasil?

Alfredo Passos: Estamos nos aproximando dos primeiros 20 anos de Inteligência Competitiva no Brasil. O crescimento foi intenso, tanto em número de profissionais, como em cursos de extensão, cursos de especialização e até cursos de pós-graduação. Os sobrenomes para Inteligência, Competitiva, Comercial, Empresarial, Estratégica, Mercado, entre muitos outros, também cresceram. Agora é hora, desta diferença, começar a surgir. Enquanto nos EUA e Europa, “Competitive Intelligence”, significa Inteligência Competitiva, aqui no Brasil precisamos de vários sobrenomes para uma atividade que na verdade é entendida de várias formas ainda. Muitos destes cursos são chamados de Inteligência Competitiva, mas de Inteligência Competitiva eles não tem absolutamente nada. Apenas, são assim chamados, mas tem conteúdos de pesquisa de mercado, de tecnologia da informação, de planejamento estratégico, que até podem ser interessantes, mas passam longe das atribuições que um profissional de Inteligência precisa ter no seu background, para poder exercer, a profissão diante de tantos desafios profissionais.

Brasil no Mundo: Sendo o senhor um dos maiores especialistas em inteligência competitiva da América Latina, quais os cenários que o senhor prevê para o Brasil nos próximos 5 anos?

Alfredo Passos: Sou otimista, mas como os leitores e leitoras são do mundo empresarial é preciso uma reflexão para o ambiente socio cultural. O Brasil precisa de Gestão. E de Gestores que façam do país um Brasil melhor para 2017. Com escolas públicas melhores, hospitais públicos melhores, talvez ainda não com padrão FIFA, mas se diminuir o número de pessoas na fila, e menos brasileiros morrendo, já podemos nos sentir com menos culpa, pois até agora, estamos falando muito e fazendo muito pouco e com estes políticos que temos, sabemos que estes não farão nada mesmo. Então precisamos de um choque de gestão com inteligência.

terça-feira, 24 de setembro de 2013

L'Intelligence Stratégique, c'est quoi?

O título em francês não precisa assustar os analistas que não dominam o idioma! Este video traz uma interessante animação de fácil compreensão, mesmo para quem não fala francês. Vale a pena conferir!


Veja a programação completa do 5th SCIP Latam Competitive Intelligence Summit e garanta sua presença no mais importante encontro da comunidade de inteligência competitiva da América Latina.

Sinais fracos e sistemas de alerta precoce

Os active dialogs do 5th SCIP Latam Competitive Intelligence Summit prometem ser bastante concorridos. Estão programadas 14 sessões com temas específicos, das quais poderão participar um número reduzido de pessoas - entre 15 e 20. Desta forma, todos poderão ouvir, falar, opinar, discutir e aprender uns com os outros.

Caberá ao professor Fernando Almeida, da FEA, conduzir o active dialog sobre Sinais Fracos e Sistemas de Alerta Precoce, na tarde do dia 9 de outubro.

Almeida explica que sinais fracos são informações poderosas para antecipar os movimentos da concorrência e outros players importantes para uma empresa. Mas como implementar e executar um processo eficaz em uma empresa, questiona o professor? Como estruturar de forma eficaz um processo de inteligência coletiva que adequadamente coleta sinais, os interpreta e antecipa importantes movimentos de concorrentes e outros players?

As respostas estão em um método desenvolvido e testado há muitos anos no Brasil, França e outros países que usam a inteligência coletiva, criatividade e cooperação humana para obter um processo eficaz. Na sessão, o especialista discutirá experiências passadas em algumas empresas de grande porte e apresentará casos de sucesso com algumas falhas que ocorreram e os porquês.

Veja a programação completa do 5th SCIP Latam Competitive Intelligence Summit e garanta sua presença no mais importante encontro da comunidade de inteligência competitiva da América Latina.

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Inteligência na área de Compras - o caso da Vale

Um dos destaques da grade do 5th SCIP Latam Competitive Intelligence Summit será a apresentação de estudos de caso. Na tarde do dia 09, dois executivos da Vale mostrarão como a Inteligência Competitiva pode funcionar no departamento de compras, a partir da experiência vivida na empresa.
A Vale é atualmente a segunda maior companhia de mineração do mundo, sendo o maior produtor de minério de ferro e o segundo maior produtor de níquel. Nos últimos anos, a Vale sofreu um elevado crescimento em operações internacionais. Em 2007, a Vale mantinha operações em quatro países (Brasil, Argentina, EUA e França); hoje ela opera em 27 países de cinco continentes. Essa expansão internacional trouxe oportunidades de economia à área de Compras, assim como uma crescente complexidade à gestão de Cadeia de Suprimentos.

Para aproveitar as oportunidades e abordar a complexidade de lidar com várias categorias em diferentes mercados, a Vale instituiu uma área de Inteligência & Desenvolvimento de Compras para apoiar as decisões ligadas à Cadeia de Suprimentos. A função de Inteligência de Mercado desempenha um papel crucial na área atuando global e localmente, fornecendo informações e análises para ajudar a garantir o abastecimento e explorar oportunidades de redução de custos.

Quatro pilares foram definidos com o objetivo de apoiar as decisões de compras. São eles: Ferramentas de Inteligência de Negócio; Melhores Práticas; Drivers & Tendências de Mercado; Drivers de Negócio.

Nessa palestra, vamos discutir como a inteligência competitiva pode afetar a maneira como você vê a função do departamento de Compras. Como a Inteligência de Compras pode ajudar cada empresa a reduzir / evitar o aumento de custos.

A apresentação será conduzida pela global planning & procurement intelligence manager da Vale, Helga Canellas, e pelo procurement intelligence specialist, Bruno Garrofe.

Veja a programação completa do 5th SCIP Latam Competitive Intelligence Summit e garanta sua presença no mais importante encontro da comunidade de inteligência competitiva da América Latina.

Monitoramento e Sinais de Avaliação de Inovação Emergente

Neste estudo de caso que será apresentado no 5th SCIP Latam Competitive Intelligence Summit, um modelo abrangente foi desenvolvido a fim de monitorar e priorizar sinais emergentes de
inovação. O setor de energia elétrica foi escolhido, a título de exemplo, e o modelo foi desenvolvido pela Cortex em três etapas distintas:



1) Mapeamento de sinais emergentes de inovação: definir os critérios de classificação inicial e coleta de fontes de informação que poderiam ser monitorados e classificados de acordo com quatro critérios iniciais, que serão apresentados;

2) Priorização de sinais emergentes: definir os métodos de priorização de acordo com parâmetros e métricas desenvolvidos pela Cortex para o setor de energia. Será apresentado um quadro específico
para a priorização;

3) Análise dos sinais de inovação emergentes: de acordo com um tema específico ou um sinal, dois modelos diferentes de análise foram desenvolvidos e serão apresentados.

O projeto apresentado durante essa sessão foi elaborado e executado pela Cortex Intelligence em parceria com seu cliente, CGEE. Aqui os participantes poderão debater a importância estratégica do monitoramento de sinais de inovação emergentes, conhecer em detalhes uma proposta de framework para classificar e priorizar esses sinais e, finalmente, observar um modelo completo para o monitoramento dos sinais considerados relevantes.

Os trabalhos desta sessão serão conduzidos pelo diretor de consultoria da Cortex Intelligence, Thiago Canellas, e pelo conselheiro do CGEE - Centro de Gestão e Estudos Estratégicos, Cristiano Hugo Cagnin.

Veja a programação completa do 5th SCIP Latam Competitive Intelligence Summit e garanta sua presença no mais importante encontro da comunidade de inteligência competitiva da América Latina.

SCIP Annual Conference in Orlando, Florida: The New Mega Trends

Neste video postado há cerca de um mês pela SCIP, podemos ver a apresentação de dois membros do board da Frost&Sullivan: o Chairman David Frigstad, e o Global Vice-President Richard Sear, durante o encontro anual da SCIP em Orlando, Florida. Em pauta, as novas mega tendências.




Se você gostou deste video, não pode perder o 5th SCIP Latam Competitive Intelligence Summit, que acontece em São Paulo de 7 a 9 de outubro. Confira aqui a programação completa e garanta sua presença no mais importante encontro da comunidade de inteligência competitiva da América Latina.

Como manter-se centrado no cliente em um mundo motivado pelo Lucro?

Com este tema, a diretora de contas da Insight Health (EUA), Anca Costea, compartilhará sua experiência na indústria farmacêutica com os participantes do 5th SCIP Latam Competitive Intelligence Summit. A respeito de sua apresentação, Anca Costea disse:


Muito frequentemente somos bombardeados com notícias e informações a respeito de como os mercados 
estão encolhendo, os orçamentos sendo cortados e as empresas se reestruturando na tentativa de 
racionalizar processos.

"Fazer mais com menos" tornou-se o mantra do momento. Empresas e indivíduos tentam, voluntária ou involuntariamente, abraçar e implementar uma abordagem que pode parecer à primeira vista mais focada em proteger o resultado final e garantir o lucro em vez de construir relacionamentos com os clientes e mantê-los satisfeitos.

Enquanto muitos ainda estão encontrando seu caminho nessa nova empreitada de "fazer mais com menos", outros estão prosperando e podem oferecer grandes modelos e exemplos ao manterem-se focados no cliente enquanto, ao mesmo tempo, fazem mais com menos.

Essa sessão fornecerá uma visão geral de métodos testados e comprovados e melhores práticas para manter os clientes no centro de tudo o que fazemos como profissionais de IC/IM/MR, enquanto nos mantemos atentos aos recursos disponíveis (humanos, financeiros, de prazo), orçamento/limite de despesas, e contribuindo para os objetivos financeiros da empresa.

>> Claro entendimento sobre como fazer mais com menos a partir da perspectiva tanto da agência 
quanto do cliente; 
>> Dicas para obter o melhor das equipes, adquirir conhecimentos e recursos internos para contribuir para a implementação / conclusão bem-sucedida de iniciativas e fortalecimento das capacidades de IC/IM/MR;
>> Orientação sobre como desenvolver/promover uma filosofia focada no cliente através da formação de equipes, gerenciamento de projetos, compartilhamento de informação entre as diversas funções e de recursos.

ANCA COSTEA é uma profissional com larga experiência em Market Research, Inteligência de Mercado e inteligência competitiva. Passou os últimos dez anos de sua carreira trabalhando na integração de metodologias de Market Research dentro do âmbito de inteligência competitiva e de mercado.

Sua atuação tanto como fornecedora como praticante, concentra-se especialmente no segmento farmacêutico e de equipamentos médicos.  Anca Costea possui conhecimentos sobre os grandes desafios do setor além das melhores práticas para resolvê-los, valendo-se de abordagens inovadoras de pesquisa e análise de mercado e inteligência competitiva.

Ela é formada em Marketing Research pela Universidade de Illinois onde também recebeu uma das principais premiações em Market Research: Staggers Frank Awards em 2009.

Veja a programação completa do 5th SCIP Latam Competitive Intelligence Summit e garanta sua presença no mais importante encontro da comunidade de inteligência competitiva da América Latina.

Setor calçadista ganha Núcleo de Inteligência no interior de SP

A cadeia coureiro-calçadista brasileira comemora mais uma ferramenta de competitividade. No dia 16 de setembro foi apresentado, em Jaú/SP, o Núcleo de Inteligência Competitiva (NIC) Inova Paula Souza, que irá funcionar no campus da Faculdade de Tecnologia de Jahu (Fatec). O NIC, que tem o objetivo de gerar informações estratégicas para inteligência competitiva do setor coureiro-calçadista, é uma iniciativa da Fatec, Sebrae e Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia do Estado de São Paulo. Com uma estrutura própria de equipamentos e profissionais, o NIC abrigará o Siscompete, projeto desenvolvido pela Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) com o apoio Sebrae e que coleta e apresenta dados e informações de mercado no site www.siscompete.com.br.


“O projeto para desenvolver um sistema de inteligência competitiva para a cadeia produtiva do couro, calçados e artefatos iniciou suas tratativas em 2008. Na pauta vinha a discussão do uso da inteligência competitiva como processo de monitorar e analisar informações relevantes no ambiente em que se está inserido para verificar tendências, desenvolver estratégias, descobrir oportunidades, verificar riscos e tomar decisões”, explica Igor Hoelscher, da unidade de Inteligência da Abicalçados e um dos coordenadores do projeto.

Siscompete 
A Abicalçados é a gestora do Siscompete, sistema que conta com o apoio de outras entidades representativas da cadeia produtiva: Associação Brasileira de Empresas de Componentes para Couro, Calçados e Artefatos (Assintecal), Associação Brasileira das Indústrias de Máquinas e Equipamentos para os Setores do Couro, Calçados e Afins (Abrameq), Associação Brasileira dos Lojistas de Artefatos e Calçados (Ablac), Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB) e Associação Brasileira das Indústrias de Artefatos de Couro e Artigos de Viagem (Abiacav). “O sistema viabiliza que o público encontre num único ambiente um conjunto de informações de cada um dos elos da cadeia, facilitando a tomada de decisões”, destaca Hoelscher

Para o presidente-executivo da Abicalçados, Heitor Klein, o Siscompete entra na fase operacional plena com a implantação efetiva do NIC em Jaú. “É um passo relevante de avanço na competitividade da cadeia, que tem um ponto forte nessa demonstração de integração", avalia o executivo. Além das entidades nacionais, participam do sistema de inteligência competitiva os sindicatos das indústrias de calçados de Jaú (Sindicalçados), de Birigui (Sinbi) e de Franca (Sindifranca), todos do interior de São Paulo.

Fonte: Unidade de Comunicação Abicalçados

terça-feira, 10 de setembro de 2013

Cinco blogs que todo Profissional de IC deveria ler (mas provavelmente não o faz)

5 Blogs Every Competitive Intelligence Professional Should Read (But Probably Hasn’t)

Competitive Intelligence professionals benefit from taking a broad perspective on the information they use to do their job. This includes looking for sources of information that expand their personal horizons and challenge theirs and their stakeholders' assumptions. Here are five blogs that touch on some of the most important trends and disruptive forces in business today to get you beyond basic industry news and tactical CI sources and methods.

Asymco: Asymco is short for "asymmetric competition." This blog is created by Horace Dediu, a former business development manager at Nokia and a student of Clayton Christensen. Horace examines the smartphone, tablet, media and related industries through the lens of Apple and its competitors.

CI professionals will enjoy this blog for Horace's sharp application of the disruptive innovation model to rapidly-evolving industries. The same frameworks are relevant to other industries facing rapid change, convergence and disruption. Horace also demonstrates expert financial and quantitative analysis-- and is very transparent in his analytical methods.

As a bonus, Horace cohosts "The Critical Path" podcast that addresses the same topics as his blog.

Paleo Future: Writer Matt Novak and contributors catalog past predictions and visions of the future in this blog. Our scientific literature, fiction and collective imaginations are populated with detailed visions of the future that run the spectrum from the prescient to the ludicrous.

I admit that this is a guilty pleasure. It's also a valuable perspective for strategy professionals that are trying to develop foresight about our own industries for our stakeholders. The detailed visions and illustrations of the future are the detailed narratives to which we should aspire in our own scenario analysis exercises.

The Economist Schumpeter Blog: One of my favorite columns in each week's edition of The Economist is the column named for Joseph Schumpeter, the early 20th century Austrian-American economist who popularized the concept of "creative disruption." Each week this column examines an industry or firm facing the forces of creative disruption. The blog of the same name covers these themes throughout the week.

The concept of creative disruption is very relevant to CI professionals trying to map the dynamics of our industries. The blog covers a variety of industries and macroeconomic topics.

The Business Impact of IT and Economics of Information: Erik Brynjolfsson and Andrew McAfee are co-authors of the book "Race Against the Machine" and professors at the MIT Sloan School of Business and Harvard Business School, respectively. In their book and their blogs they examine the economic and societal impact of the rise of digital technology and automation on global industry and the economy. They unpack the "good" and the "bad" of technology in a thoughtful and evidence-based manner.

Strategy and CI professionals need to think clearly about the risk and reward that technology makes possible for our organizations and industries. These authors give you frameworks and examples to consider the real-world strategic and tactical consequences of emerging technologies on your industry and get beyond technology buzzword bingo.

CI Life podcast: Sean Campbell and Scott Swigart at Cascade Insights publish this audio podcast. Sean and Scott are well known for their "Going Beyond Google" and "Framework Fight Club" sessions at SCIP conferences. This podcast is a 10-15 minute audio program that explores immediately relevant topics such as the value of conducting human intelligence inside your own organization, the benefits of elicitation and how to use social media to build CI source networks. Sean and Scott deliver these topics in their conversational and off-the-cuff style that demonstrates their mastery in CI collection and analysis. CI professionals of all levels will learn something new and enjoy themselves with every episode.

About the Author

August Jackson is a competitive intelligence and strategy professional who focuses on the role of information and data as the basis for competitive advantage. He is an Associate Director of Strategic Market Intelligence at Ernst & Young LLP. Previously August spent over 10 years in the telecommunications industry in marketing and competitive intelligence roles with Verizon, British Telecom and AT&T's Concert joint venture. He has also worked with government agencies to help them apply commercial intelligence methods and technology to government intelligence challenges. August is a blogger, podcaster and recognized expert in applying emerging technologies to business and intelligence practices. He received his MBA from the University of Maryland and his BA in International Affairs from George Washington University.

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Esta é a contribuição de August Jackson para o SCIP Insight de Agosto deste ano. Jackson será um dos palestrantes do 5th SCIP Latam Competitive Intelligence Summit. Para ver os detalhes do encontro, visite o site.

O Departamento de Execução de Estratégia

A primeira apresentação do dia 9 de outubro trará para o público do 5th SCIP Latam Competitive Intelligence Summit um desafio: compreender a nova realidade em que o departamento de execução da estratégia passa a ter papel de destaque.

Quem conduzirá a sessão será o diretor geral da 3Gen Consultoria Estratégica, Roberto Campos. Em sua apresentação, Campos fará uma reflexão sobre a dinâmica da tomada de decisão e por que isso exige inteligência integrada. Mostrará por que as práticas de integração estão sob o escritório de execução da estratégia e, finalmente, apresentará um caminho para integrar inteligência competitiva a outras importantes práticas de gestão.

A respeito de sua apresentação, Campos escreveu:

Ao enfrentar o desafio - complexo - de executar a estratégia, atualmente os executivos precisam de um sistema de gestão ainda mais eficaz, capaz de fornecer inteligência integrada, oportuna e precisa para apoiar os gestores em um ambiente turbulento, no qual as decisões devem ser tomadas não “o mais rápido possível” como antigamente, e sim de forma imediata, de modo a manter a vantagem competitiva.

A integração da inteligência competitiva com o processo de planejamento estratégico e uma quantidade inumerável de práticas de gestão, como o Balanced Scorecard, gestão de projetos, gestão de riscos corporativos e assim por diante, tornou-se uma exigência para evitar a guerra de domínios de metodologia pela conquista do papel de protagonista.

Enquanto cada corrente afirmar ser o guarda-chuva de um sistema de gestão eficaz, perder-se-á o ponto central, que é fornecer informações para apoiar os gestores e tomadores de decisão. Explorando estudos de caso, essa sessão irá esclarecer ao público sobre como tal combinação está, atualmente, tornando-se realidade, ajudando as organizações a obter resultados e a criar o embrião de uma estrutura organizacional inovadora e integrada: o departamento de execução da estratégia.

Abaixo você pode acompanhar uma entrevista de Roberto Campos ao programa CBN Corporativo, em que o principal executivo da 3Gen fala sobre a importância do planejamento estratégico para as empresas.


Veja a programação completa do 5th SCIP Latam Competitive Intelligence Summit e garanta sua presença no mais importante encontro da comunidade de inteligência competitiva da América Latina.

Espionagem e Inteligência Competitiva, o caso Petrobras e o óbvio

Compartilho com vocês um interessante artigo publicado hoje nos Blogs da Exame, pelo Fábio Pereira Ribeiro, em que o trabalho de Inteligência Competitiva e a SCIP são citados.

O tema espionagem americana todos os dias gera “pano para manga”. E o mais engraçado, ou triste é ver a posição da Presidência da República que se posiciona de forma fraca e desconexa com o tema, ou pelo menos com a relevância que o mesmo tem para nossas questões de defesa.



Ontem, em mais uma ênfase jornalística da TV GLOBO e de Gleen Greenwald [foto], o programa Fantástico apresentou novos dados da espionagem americana, e agora o alvo foi a empresa brasileira, Petrobras. Bom, só para esclarecer o tema apresentado, além de fantasioso na forma, na verdade esconde algo já desenvolvido há mais de 30 anos por empresas americanas, e também pela própria Petrobras. Todas as empresas que se prezem, que são competitivas, e principalmente, multinacionais, desenvolvem atividades de Inteligência Competitiva, algumas vão além, com a espionagem industrial, que por sinal, segundo dados internacionais e até mesmo de organismos brasileiros, a espionagem industrial cresce 40% ao ano.

Por sinal, a atividade de inteligência competitiva já é desenvolvida no Brasil desde os anos 90, e por sinal no ano 2001 foi publicado no Brasil o primeiro livro sobre Inteligência Competitiva pela Editora Campus, escrito pelas autoras Elisabeth Gomes e Fabiane Braga, que por sinal as duas na época trabalhavam em órgãos de governo, Elisabeth como Assessora da Diretoria de Pesquisa e Desenvolvimento da Comissão Nacional de Energia Nuclear, enquanto Fabiane como Assessora da Presidência da Comissão Nacional de Energia Nuclear, neste mesmo período, a própria companhia Petrobras já desenvolvia ações de inteligência competitiva.

Agora é muito piegas vermos o óbvio para um Chefe de Estado, como afirma a Presidente Dilma Rousseff, “espionar a Petrobras seria por razão econômica”, e para completar a forma em sua fraqueza de ação, está a afirmação em nota oficial dada agora no final do dia pela Presidência, “tomaremos todas as medidas para proteger o país, o governo e suas empresas”. Uma pergunta, isso já não deveria ter sido feito anos atrás? Por quê o Programa Nacional de Proteção ao Conhecimento (PNPC) da ABIN “patinha” nos corredores da agência e da própria Presidência?

A última nota oficial demonstra o quanto a Presidência da República não está sendo realista com os casos de espionagem e política internacional, como afirma meu coleta de Blogs da Exame Heni Cukler em seu blog Risco Político Global, no texto “Espionagem e a falta de realismo no Brasil”.

Mas perante o caso de espionagem sobre a Petrobras, na verdade a Presidência está esquecendo que a própria companhia, além de outras como por exemplo, Vale, Embraer, Natura, Embrapa, entre outras são potenciais companhias para o trabalho de inteligência competitiva e espionagem, além de terem estruturas próprias para isso também, pois a vantagem competitiva de muitas companhias no mundo inteiro depende de sua capacidade de antecipação em relação aos concorrentes, além de alta qualidade na produção de conhecimento sensível para o processo de inovação.

Inclusive, em 2002 foi publicado no Brasil, pela Editora Campus, o livro “Inteligência Competitiva na Prática – Estudos de casos diretamente do campo de batalha”, escrito pelos autores John E. Prescott e Stephen H. Miller, dois grandes nomes da Inteligência Competitiva Mundial e Membros da Sociedade Americana de Profissionais de Inteligência Competitiva. O livro é bem interessante sobre a atuação de diversas companhias americanas, e mundiais sobre suas atuações em inteligência e espionagem, inclusive de casos voltados ao setor de Petróleo e Gás, como por exemplo os casos da Shell e da Chevron.

O que mais me preocupa é o pensar somente no óbvio, ficar abismado, e não dar resposta clara no processo, ou ser efetivamente “realista” com a situação e desenvolver com força a atividade de inteligência. Se a Presidência tem alguma preocupação com o tema, resgate os estudos do professor Marco Cepik, ou ouça os profissionais da ABIN, que inclusive tem bons quadros, e posicione a atividade de inteligência no exterior. Ficar abismado com o assunto, na verdade demonstra para as espionagens americana, e também a chinesa (mais preocupante), francesa, alemã, inglesa, argentina, venezuelana, entre outras, que a Presidência do Brasil está sem informações estratégicas para a tomada de decisão, sem contar que demonstra que a Contra-Espionagem brasileira está enfraquecida.

E para aprofundar mais sobre o tema, não precisamos acompanhar a novela Snowden no Fantástico, mas sim acessar os links da Associação Americana de Profissionais de Inteligência Competitiva (SCIP), e também da Federação Americana de Cientistas (FAS). Por sinal, estas duas instituições já monitoravam a Petrobras e diversas companhias mundiais sobre o tema de Energia no mundo há muito tempo.

Se você se interessa pelo tema, não perca a oportunidade de participar do 5. Encontro Latino-americano de Profissionais de Inteligência Competitiva, que vai acontecer em São Paulo no início de outubro. Veja a programação completa do 5th SCIP Latam Competitive Intelligence Summit e garanta sua presença no mais importante encontro da comunidade de inteligência competitiva da América Latina.



sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Desenvolver Carreira em Inteligência Competitiva

Para muitos profissionais que atuam na área de Inteligência Competitiva, desenvolver uma carreira em IC é algo que ainda envolve algumas armadilhas. Para ajudar a audiência do 5th SCIP Latam Competitive Intelligence Summit a encontrar respostas para suas dúvidas, a IBC e a SCIP vão promover o aquário, um formato inovador de discussão sobre o Desenvolvimento de Carreiras em IC.


Serão quatro cadeiras e três experts. A quarta cadeira será ocupada por participantes, que poderão expor e compartilhar suas dúvidas, fazer comentários e discutir com os executivos convidados as questões ligadas ao desenvolvimento profissional na área.

Para moderar a sessão aquário, convidamos André Saito, diretor de educação da SBGC - Sociedade Brasileira de Gestão do Conhecimento, e diretor técnico da Allagi Open Innovation;

As três cadeiras destinadas aos executivos com experiência no desenvolvimento de carreira em IC serão ocupadas por:

- Mariá Giuliese, CEO e Fundadora da Consultoria Lens & Minarelli, e da Cors Clínica de Carreira;

- Renata Cristina Nunes Ribeiro, vice-presidente de mesa de operações, derivativos e câmbio do Banco Societe Generale;

- Paulo Gustavo Franklin de Abreu, head of strategy and business development na Embraer.

Conheça mais sobre estes executivos e prepare-se para ocupar a quarta cadeira. Reflita sobre a sua carreira, identifique os desafios, as maiores dificuldades e compartilhe seu conhecimento no aquário. Respostas para suas dúvidas certamente vão surgir!

ANDRÉ SAITO - DIRETOR DE EDUCAÇÃO DA SBGC E SÓCIO DA ALLAGI OPEN INNOVATION
Especialista em inovação, gestão do conhecimento e empreendedorismo, tem longa experiência como gestor e consultor em empresas de diversos portes e setores. Em projetos recentes, trabalhou com empresas como Serasa Experian, Atlas Schindler, Ci&T, Marisol, Natura e Ibope Media em projetos de gestão da inovação, redes colaborativas e corporate venturing. Criou startup de jogos educativos e participa como juiz e mentor em competições de empreendedorismo. É professor da Fundação Getulio Vargas, onde coordenou o programa de pós-graduação em Inovação, Venture Capital e Empreendedorismo. Atual diretor de educação da Sociedade Brasileira de Gestão do Conhecimento e diretor técnico do Open Innovation Center Brasil. É Ph.D. em knowledge science por JAIST-Japão, mestre em administração pela FGV-SP e graduado em engenharia pela UNICAMP. Fez cursos de especialização em empreendedorismo tecnológico na Universidade da Califórnia, Berkeley e na Universidade de British Columbia.

MARIÁ GIULIESE, DIRETORA EXECUTIVA, LENS & MINARELLI, FUNDADORA E DIRETORA, CORS CLÍNICA DE CARREIRA
É psicóloga, mestre em psicanálise e especialista em psicologia clínica e organizacional pela PUC- SP. Dedica estudos e atividades profissionais ao acompanhamento de processos de transição pessoal e profissional; orienta  e aconselha executivos . É professora e consultora em cursos e projetos de especialização e pós-graduação.

RENATA CRISTINA NUNES RIBEIRO, VP DA MESA DE OPERAÇÕES, DERIVATIVOS E CAMBIO, BANCO SOCIETE GENERALE
Formada em economia pela PUC  SP, com mestrado em Finanças pelo Insper. Possui 18 anos de experiência no mercado financeiro, atuação predominante em Mesa de Operações Clientes com foco em pessoa jurídica de grande porte nacional e multinacional. Responsável pela prospecção, estruturação, precificação e venda de derivativos, cambio, empréstimos em moeda estrangeira  e investimentos. Criou a área de Inteligência de Vendas e inteligência de Mercado na tesouraria do Banco Itaú. Experiência em estruturação de equipes. Há 8 meses ocupa no Banco Societe a posição de VP da Mesa de Operações Derivativos e Cambio para grandes clientes. Trabalhou no Itaubba (3 anos), Itaú (2anos), BankBoston (7 anos), entre outros.

PAULO G. FRANKLIN DE ABREU, HEAD OF STRATEGY AND BUSINESS DEVELOPMENT - CORPORATE PLANNING, EMBRAER
Economista com MBA e Mestrado, formado em administração de empresas pela FDC, com especialização em finanças e marketing. Palestrante em Conferências SCIP e outros eventos aeroespaciais nos EUA e na Europa. Atuou como instrutor de 1997 a 2000, no curso de pós-graduação de IC (coordenado pelo INT - Instituto Nacional de Tecnologia), realizado no Brasil. Mais recentemente, participou como professor, em alguns cursos de MBA nas melhores escolas de negócios do Brasil. Paulo tem experiência na área de IC, estratégia corporativa, vendas, marketing, produção, entre outras áreas funcionais.

Veja a programação completa do 5th SCIP Latam Competitive Intelligence Summit e garanta sua presença no mais importante encontro da comunidade de inteligência competitiva da América Latina.

quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Novo Keynote Speaker confirmado

Mais um keynote speaker deve abrilhantar o 5th SCIP Latam Competitive Intelligence Summit. Trata-se de August Jackson, diretor de estratégia e inteligência de mercado da Ernst & Young nos EUA.

Veja um breve curriculum do executivo:

August Jackson is a competitive intelligence and strategy professional who focuses on the role of information and data as the basis for competitive advantage. He is an Associate Director of Strategic Market Intelligence at Ernst & Young LLP. 

Previously August spent over 10 years in the telecommunications industry in marketing and competitive intelligence roles with Verizon, British Telecom and AT&T's Concert joint venture. He has also worked with government agencies to help them apply commercial intelligence methods and technology to government intelligence challenges. 

August is a blogger, podcaster and recognized expert in applying emerging technologies to business and intelligence practices. He received his MBA from the University of Maryland and his BA in International Affairs from George Washington University.

Além de sua atuação profissional na área de inteligência, Jackson mantém um blog que apresenta muito conteúdo interessante para os profissionais de IC.

Veja a programação completa do 5th SCIP Latam Competitive Intelligence Summit e garanta sua presença no mais importante encontro da comunidade de inteligência competitiva da América Latina.


terça-feira, 3 de setembro de 2013

5/9 - Tendências do geomarketing brasileiro na busca de vantagens competitivas

A consideração dos aspectos geográficos na geração de inteligência mercadológica vem evoluindo.  

A SCIP Brasil – Strategic and Competitive Intelligence Professionals, discute a incorporação das técnicas de Geomarketing aos processos de decisão nos negócios, em evento que será realizado no dia 05 de setembro, na sede da FIA, em São Paulo.

A consideração dos aspectos geográficos na geração de inteligência mercadológica vem evoluindo, ajudando grandes, médias e pequenas empresas a decidir sobre abertura ou expansão de pontos-de-venda, mensurar ações de marketing, monitorar a concorrência etc.

Eduardo de Rezende Francisco traçará um panorama da utilização do Geomarketing no País, nos seus diferentes níveis de maturação - a simples localização geográfica da base de clientes e fornecedores, a tomada de decisões com base na delimitação da área de atuação e a incorporação da inteligência geográfica nos processos de controle de qualidade ou previsão de vendas.

Susana Figoli apresentará cases, demonstrando a utilização das ferramentas de Geomarketing com o foco em Inteligência de Mercado.

Eduardo de Rezende Francisco - Doutor (2010) e Mestre (2006) em Administração de Empresas pela Fundação Getulio Vargas/EAESP e Bacharel em Ciência da Computação pelo Instituto de Matemática e Estatística da Universidade de São Paulo (1999). Foi pesquisador visitante do Departamento de Information Science da University of Otago, na Nova Zelândia. Atualmente é colunista da Revista InfoGEO (coluna GEOInsights) e Portal de Geoinformação Mundogeo, Especialista de Negócios em Estratégias de Marketing pela Eletropaulo Metropolitana Eletricidade de São Paulo S A e consultor em modelos preditivos para microcrédito. Tem experiência na área de modelos preditivos para Microcrédito, Marketing, Fraudes, Estatística Aplicada, Geoestatística, Demografia e Geotecnologias de maneira geral, com ênfase em Data Mining, atuando principalmente nos seguintes temas: microcrédito, geomarketing, business intelligence, pesquisa de mercado e integração de tecnologias e tecnologia da informação. É o atual presidente da GITA Brasil - Associação Brasileira de Tecnologia e Informação Geoespacial - www.gita.org.br 

Susana Figoli  - Sócia e Diretora de Inteligência de Mercado da Geofusion. Atua na área Marketing Geográfico há mais de vinte anos. É Arquiteta e Mestre em Planejamento Urbano-Regional pela FAU USP, pós-graduada em Marketing pela ESPM. É Professora de Geomarketing e Localização Comercial nos cursos de MBA da FIA USP e da EAESP FGV e também no PEC Varejo da EAESP-FGV. 

Serviço 
Encontros SCIP Brasil 
5/9 - Tendências do geomarketing brasileiro na busca de vantagens competitivas Local: FIA - Rua Navarro de Andrade, 152, Pinheiros, São Paulo 
Horário: das 9h às 12h30 
Mais informações: www.facebook.com/scipbrasil 
E-mail: contato@scipbrasil.com.br - scipbrasil@gmail.com